segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Closer - Perto demais

"Nunca fui de seguir os meus instintos, sempre preferi me arriscar. Tinha medo, medo de perder cada minuto, cada momento bom por bobagem. E bem, Como eu me arrependo disso."

Terminava de beber minha quinta garrafa de cerveja. Só havia eu, e o barman no bar. Minha vontade de voltar pra casa era minima, e algo me dizia, bem lá no fundo, que eu deveria sair de lá o mais rápido o possivel.
- Nós já vamos fechar senhor! - disse a mim o barman enquanto limpava o balcão pela 13ª vez. Será que era algum tipo de toc? -
Apenas afirmei com a cabeça, tirando já a carteira do bolso. Me levantei, e deixei sobre o balcão uma nota de 20. Eu sabia que era demais, mas ele merecia. Já se passavam das 02:00 horas de um domingo, noite de jogo. O pobre moleque devia estar cansado, não tinha nem 20 anos. Saindo do bar, senti uma brisa leve tocar o meu braço fazendo o meu corpo arrepiar. Sentia cheiro de perigo, e agora era sério. Aumentei o ritmo do meu passo, agora apressado pra chegar em casa, tomar um bom banho e dormir. Até que senti um peso sobre meu ombro, era uma mão. Delicada demais pra ser de um homem. Me virei e a avistei, era linda. Seu cabelo ruivo descia até a cintura, liso, sedoso. Vistia um vestido preto, colado ao corpo, e nos lábios um gloss. Ela mantinha um sorriso malicioso e totalmente provocante enquando me devorava com os olhos.
- Hey docinho! - disse a ela com um tom provocante. meus olhos deslisava sobre seu corpo. - O que uma moça como você está fazendo a essa hora na rua? Não deveria ir pra minha casa? Digo, pra casa?
Ela riu, suavimente. Pegou na minha mão, me levando pra um beco escuro. Fui tentar falar alguma coisa, e ela me calou, colocando um dedo na minha boca. Foi quando ela me mirou, seus olhos de castanhos, viraram negros, como uma noite sem luar. Meus olhos a fitaram apavorados, enquanto ela abria a boca e mostrava-me os seus caninos mais afiados do que qualquer navalha. Tentei gritar, mas ela me jogou no chão com força, me fazendo gemer baixo. Ela colocou a mão na minha boca, fazendo com que eu não conseguisse gritar, subiu em cima de mim, fazendo com que eu não conseguisse se mecher. 
- Relaxa, vai doer só um pouquinho. - ela sussurou na minha orelha. -
Ela roçou seus lábios no meu pescoço, e então, me mordeu. 









Depois de anos sem escrever contos, resolvi escrever de novo *-* Closer - perto demais por causa da musica do Kings Of LeonProvavelmente não tenha continuação, TALVEZ um POV's vampira *-* ps; Ela não brilha com a luz do sol, ela não toma sangue de animais e no mundo dela não existe lobisomens '-' Então, definitivamente não tem nada a ver com Crepúsculo. Ps2; nada contra crepusculo, eu gosto! Só não quero comparações.

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