terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pra começar,

gostaria de dizer que a vida nunca foi tão ruim quanto é hoje. E eu estou irritada. Gostaria de fazer um texto falando de toda a minha dor, e de toda a minha tristeza, mas só consigo sentir raiva. Raiva principalmente do Leonardo, por ter me esquecido. Raiva de você, Alberto, por não conseguir ver a verdade, raiva da minha mãe, raiva da minha vida, raiva desse calor infernal, raiva de toda essa babaquice. Gostaria que toda essa merda acabasse logo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mentir pra si mesmo é a pior mentira.

Agora que sei que não faço mais parte da sua vida, posso finalmente, escrever o que eu sinto. Dói, e muito. Ficar sem você é terrivel, e só eu sei o quanto um amor espiritual é forte. Mas você não entende,  e nunca vai entender. O amor é algo cruel, que te consome pouco a pouco, ele te dá uma falsa felicidade que não existe, que num passe da mágica, pode virar dor. Juro, que por dois segundos acreditei que estava bem, mas adivinha? Não, não estou.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pra não dizer que não fiz conto esse ano.

O sol batia no meu rosto e realmente me incomodava. Abri os olhos e senti uma leva tensão nos musculos, me espreguicei e soltei um leve gemido. Olhei pro lado, e lá estava meu gato, brincando com a própria pata, tão silencioso. Levantei e ajeitei minha camiseta larga.  Abri a porta do quarto e ouvi barulhos na cozinha, nem me preocupei, imaginei que fosse a Lola.
- Bom di - minha fala foi interrompida pelo pânico, tinha uma cara estranho na minha cozinha - QUEM É VOCÊ? - peguei a primeira coisa que vi pela frente, no caso, um frigideira, e o ameacei.
- Sara, Calma, é só o encanador. -  Lola disse, entrando calmamente na cozinha com uma banana na mão -
O "encanador" me olhava como se eu fosse uma aberração, vi ele segurando os lábios pra não rir.
- Ok, e porque não me avisou quem um encanador viria aqui hoje? E OH MEU DEUS, OLHA PRA MIM, ESTOU SÓ DE CALCINHA.- berrei no final, fazendo a Camila rir.Taquei a frigideira dela e fui correndo pro meu quarto.
- TÉCNICAMENTE, VOCÊ ESTÁ DE CAMISOLA! - Camila gritou da sala, ainda num tom cômico -
Coloquei uma calça e uma blusa decente, dessa vez, com sutiã. Voltei pra cozinha e ohei pro encanador, sabe, ele não era tão feio. Tinha uns 34 anos, e belos olhos verdes. Seu cabelo meio loiro estava sujo, e ele limpava o suor com as costas da mão. Esse era o primeiro encanador que não mostrava o confrinho, devo dizer aleluia?
- Bem... me desculpe, pelo, bem, você sabe, essa cena ridicula. A minha colega de apartamento é meio ridicula ás vezes. - Eu disse. Ele apenas sorriu e cossentiu com a cabeça.
- Não se preocupe dona, só vou contar essa história pra todos que eu conheço. - Encanador e piadista, legal. Olhei feio pra ele, cogitei pegar a frigideira de novo - É brincadeira. A propósito, me chamo Lucas.
- Prazer, Sara. Então, o que ouve exatamente na pia? - perguntei -
- Nada demais, apenas um limão interrompendo a passagem da água. - Ele disse, levantando e limpando a mão em um pano - Só não entendo como esse limão foi parar ai - ele coçou a cabeça e olhou confuso pra pia.
Abaixei a cabeça, porque eu entendia muito bem como ele foi parar ali, e é melhor ninguém saber. Já basta o pessoal da festa de ontem.
- E quanto fica? - perguntei
- Já acertei com a dona Lola, não se preocupe.
- Está bem... - disse. - Com licença.
Fui em diração a Lola e sussurrei em teu ouvido:
- Aonde você achou esse encanador? Numa gravação de filme pornô?
- Gato né? - Ela disse baixo, olhando algumas contas, com um ar de desdém.
- Pode chamar ele sempre que quiser. - eu sussurrei - Aliás, vou tentar fazer caipirinha mais vezes.
Ela riu alto. Lucas era alto, e tinha cabelo loiro escuro, um tanto quanto fofo. Seus olhos verdes realçavam seus lábios rosados. Lembrando que ele tinha uma tatuagem, mas não consegui ler o que era, totalmente misterioso. Ele tinha uns alargadores e um furinho no lábio, provavelmente marca de algum piercing. Lembrei que tava um caco e fui correndo pro banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Ajeitei meu cabelo e pensei: Finalmente, decente.
- Bom, eu já terminei dona Lola - Disse Lucas -
- Ah, sem problemas Lucas. - Ela respondeu.
- Sempre que precisar, me chame. - Ele disse - E desculpe pelo transtorno Dona Sara.
- Por favor, me chame só de Sara. E não foi culpa sua. - Fuzilei a Lola com o olhar e ela se fez morta -
- Até outro dia meninas. - Ele disse, saindo pela porta.
Lola fechava a porta enquanto eu me jogava no puff.
- Cara............... que gato! - exclamei.
- Relaxa, passei seu número pra ele. - Lola disse com seu ar sapeca.
- VOCÊ O QUE? - Berrei e pulei em cima dela pr fazer cócegas, sabia que ela odiava.

Você não sabe e nunca procurou saber.

Talvez, eu seja só uma garota que ama demais. Finalmente eu posso ver que você não me merece. Você sequer dá o minimo de valor pra mim, não merece nem um terço do amor que te dei. Tudo o que você recebeu, tudo o que eu fiz, tudo que eu desisti por você, foram jogados no lixo. Afinal, acho que sou descartavel pra você não é mesmo?
Você cuspiu no prato que comeu, mas saiba desde já, que desse prato não vai comer nunca mais. Desprezo é pouco pro que vai receber, espero que goste do teu próprio veneno.

O amor pode ser cruel ás vezes.

É muito fácil dizer "eu te amo", é fácil demais, aliás. Mas você não sente nada, nunca sentiu, definitivamente, vazio. Você sequer sentiu algo por mim, nem ao menos gratidão. Não sentiu e nunca vai sentir. Você não me perde, você me afasta, me tira da sua vida, e eu cansei de pedir pra entrar. Eu cansei de lutar contra a sua vontade. Quando quiser voltar, já sabe aonde me encontrar. Por ora, deixo esse assunto como encerrado.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Em dezembro vem o natal, animação galera...

Não, não vamos nos animar. Não gosto de natal. É, você deve estar se perguntando porque, natal é tão divertido, a familia inteira reunida. A minha familia realmente se reune, mas toda vez que isso acontece, eu me sinto triste. Porque desde que eu comecei a enxergar a verdade da minha familia, comecei a odiar certas coisas. Meu tio, viciado em cocaína, cheirando no banheiro enquanto a gente está orando em volta da mesa, minha bisavó, levemente racista, minhas tias me medindo, falando que estou gorda. Natal passado me trataram que nem cachorro vira-lata, por um erro de criança. Eu não aguento mais toda essa falsidade do natal, não quero mais ter que sorrir e fingir que tá tudo bem, quando não tá.