terça-feira, 31 de janeiro de 2012

To be continued...

Eu dançava ao som de vivendo do ócio, eu sei que não deveria estar assim, logo depois de terminar um relacionamento longo de 5 anos. Mas sabe, precisava me soltar um pouco. Namorei por muito tempo, presa num relacionamento que eu sabia que não ia sair daquela mesmice. Acho que só continuei com o Leandro porque já estava acomodada. Grande fã da rotina, não gostava quando algo saia do normal. Acho que cansei.. A música acabou, e resolvi sentar um pouco. Pedi um drink e o cara da mesa ao lado ergueu o seu copo de whisky para mim, e sorriu. Vi ele me despindo com o olhar, e resolvi retribuir. Levantei meu pequeno copo de tequila e o virei. Minha garganta queimou e os meus olhos até lacrimejaram. Ele riu de leve, e então eu corei.  Olhei pra baixo e sorri, quando algo tapou a luz.
- Posso me sentar? - o homem da mesa ao lado perguntou. Ele era alto e tinha belos olhos verdes, que eu ainda não havia reparado. Seu cabelo caia em cachos pequenos e loiros sobre a testa. Mas eu sabia, que de anjo ele só tinha a cara. Afirmei com a cabeça e mordi o lábio. Ele sorriu e sentou.
- Levou bolo das amigas? - Ele perguntou, levando o copo de whisky, cheio novamente, aos lábios.
- Oh, não. Vim beber sozinha mesmo. - Sorri e o olhei.
- Garçom, mais um drink pra essa donzela. Coloque em minha conta - Ele disse a Mário, o garçom da casa. - E então, por quê resolveu beber sozinha?
- Comemoração! - Disse, passando o dedo indicador pela borda do meu copo. - Acabei de sair de um longo relacionamento que parecia mais uma prisão.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ela olhava pra mim, tão doce seus lábios, seu olhar era cheio de ternura. Ela sorria, enquanto eu a dedicava mais uma música de amor. Ela vestia minha blusa, que ficava um tanto quanto grande nela, e uma calcinha de renda. Estava tão sexy, mesmo desajeitada. Ela era perfeita, em todos os detalhes. Ela mordeu o lábio quando a música acabou, e veio em minha direção. Pegue-a pela cintura trazendo para mais perto de mim, e nos beijamos, mesmo com um violão entre nós. Nem acredito que havia conseguido o que mais queria, ela. Ela, tão simples que a deixava encantadora. Ela vai o mundo de uma forma que eu queria  ver, com esperança, eu adorava o ponto de vista dela. Tirei o meu violão do colo, e então ela deitou nas minhas pernas, olhando as estrelas que brilhavam no escuro do meu teto. Ela brincava com uma mecha de seu cabelo, pensativa, e por dois segundos, queria poder ler sua mente.
- No que está pensando? - Perguntei.
- Nada demais.. só.. ah, nada, esquece. - Ela disse, balançando a cabeça.
- Diga! Estou curioso..
- Ah, não, esquece. - Ela sorriu.
Comecei a apertar a barriga dela, fazendo cócegas. Ela ria e se contorcia.
- Ok ok, eu falo! - Ela disse entre risos. Parei de fazer as cócegas e a olhei, atento em cada detalhe.
- Sabe o que seria legal? - ela se levantou para olhar nos meus olhos - Se a gente colocasse umas luzes de natal aqui na parede do teu quarto, dai ia parecer natal sempre.
- Mas você disse que não gosta de natal. - Eu disse, erguendo uma sobrancelha.

- Sim.. mas gosto das luzes. E da forma como a cidade fica cheia de luzes nessa época do ano. - Ela disse.
- Sabe qual é o brilho mais bonito da cidade de São Paulo? - Perguntei.
- Não, qual? -
- Seus olhos. - Eu disse, sentindo meu rosto arder. Não era de me declarar. Ela uniu nossos lábios de novo, e eu senti que não queria sair de lá nunca mais.




quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Entra ano e sai ano

E parece que nada muda. Me sinto andando em circulos. Os mesmos erros, os mesmos acertos, as mesmas falas. E a mesma dor. As pessoas me abandonam, como sempre, engraçado é que nunca me acostumo. Parece que nunca vou me calejar, e que sempre vai doer. Mas uma hora passar. 2012 está aí, e vou fazer dele um ano bom, e melhor que 2011. Ah sim, as novidades, haha. Rafael está voltando pro Brasil, estou MUITO feliz e tal. E tô ansiosa. Ele mudou muito, e acho que eu também. Enfim, tô saindo mais de casa, voltando a minha amizade com a Dany *-* e com as gurias do Jamil. Esse ano vou estudar, e muito, e não é promessa, é fato. Passei no curso técnico, e no médio, graças a deus. E ainda vou procurar um emprego. Quero ficar longe da internet por um tempo. Aliás, quem vai no show do Avenged Sevenfold? Pois é.. eu! *-* Enfim, acho que por enquanto, só.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pra começar,

gostaria de dizer que a vida nunca foi tão ruim quanto é hoje. E eu estou irritada. Gostaria de fazer um texto falando de toda a minha dor, e de toda a minha tristeza, mas só consigo sentir raiva. Raiva principalmente do Leonardo, por ter me esquecido. Raiva de você, Alberto, por não conseguir ver a verdade, raiva da minha mãe, raiva da minha vida, raiva desse calor infernal, raiva de toda essa babaquice. Gostaria que toda essa merda acabasse logo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mentir pra si mesmo é a pior mentira.

Agora que sei que não faço mais parte da sua vida, posso finalmente, escrever o que eu sinto. Dói, e muito. Ficar sem você é terrivel, e só eu sei o quanto um amor espiritual é forte. Mas você não entende,  e nunca vai entender. O amor é algo cruel, que te consome pouco a pouco, ele te dá uma falsa felicidade que não existe, que num passe da mágica, pode virar dor. Juro, que por dois segundos acreditei que estava bem, mas adivinha? Não, não estou.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pra não dizer que não fiz conto esse ano.

O sol batia no meu rosto e realmente me incomodava. Abri os olhos e senti uma leva tensão nos musculos, me espreguicei e soltei um leve gemido. Olhei pro lado, e lá estava meu gato, brincando com a própria pata, tão silencioso. Levantei e ajeitei minha camiseta larga.  Abri a porta do quarto e ouvi barulhos na cozinha, nem me preocupei, imaginei que fosse a Lola.
- Bom di - minha fala foi interrompida pelo pânico, tinha uma cara estranho na minha cozinha - QUEM É VOCÊ? - peguei a primeira coisa que vi pela frente, no caso, um frigideira, e o ameacei.
- Sara, Calma, é só o encanador. -  Lola disse, entrando calmamente na cozinha com uma banana na mão -
O "encanador" me olhava como se eu fosse uma aberração, vi ele segurando os lábios pra não rir.
- Ok, e porque não me avisou quem um encanador viria aqui hoje? E OH MEU DEUS, OLHA PRA MIM, ESTOU SÓ DE CALCINHA.- berrei no final, fazendo a Camila rir.Taquei a frigideira dela e fui correndo pro meu quarto.
- TÉCNICAMENTE, VOCÊ ESTÁ DE CAMISOLA! - Camila gritou da sala, ainda num tom cômico -
Coloquei uma calça e uma blusa decente, dessa vez, com sutiã. Voltei pra cozinha e ohei pro encanador, sabe, ele não era tão feio. Tinha uns 34 anos, e belos olhos verdes. Seu cabelo meio loiro estava sujo, e ele limpava o suor com as costas da mão. Esse era o primeiro encanador que não mostrava o confrinho, devo dizer aleluia?
- Bem... me desculpe, pelo, bem, você sabe, essa cena ridicula. A minha colega de apartamento é meio ridicula ás vezes. - Eu disse. Ele apenas sorriu e cossentiu com a cabeça.
- Não se preocupe dona, só vou contar essa história pra todos que eu conheço. - Encanador e piadista, legal. Olhei feio pra ele, cogitei pegar a frigideira de novo - É brincadeira. A propósito, me chamo Lucas.
- Prazer, Sara. Então, o que ouve exatamente na pia? - perguntei -
- Nada demais, apenas um limão interrompendo a passagem da água. - Ele disse, levantando e limpando a mão em um pano - Só não entendo como esse limão foi parar ai - ele coçou a cabeça e olhou confuso pra pia.
Abaixei a cabeça, porque eu entendia muito bem como ele foi parar ali, e é melhor ninguém saber. Já basta o pessoal da festa de ontem.
- E quanto fica? - perguntei
- Já acertei com a dona Lola, não se preocupe.
- Está bem... - disse. - Com licença.
Fui em diração a Lola e sussurrei em teu ouvido:
- Aonde você achou esse encanador? Numa gravação de filme pornô?
- Gato né? - Ela disse baixo, olhando algumas contas, com um ar de desdém.
- Pode chamar ele sempre que quiser. - eu sussurrei - Aliás, vou tentar fazer caipirinha mais vezes.
Ela riu alto. Lucas era alto, e tinha cabelo loiro escuro, um tanto quanto fofo. Seus olhos verdes realçavam seus lábios rosados. Lembrando que ele tinha uma tatuagem, mas não consegui ler o que era, totalmente misterioso. Ele tinha uns alargadores e um furinho no lábio, provavelmente marca de algum piercing. Lembrei que tava um caco e fui correndo pro banheiro lavar o rosto e escovar os dentes. Ajeitei meu cabelo e pensei: Finalmente, decente.
- Bom, eu já terminei dona Lola - Disse Lucas -
- Ah, sem problemas Lucas. - Ela respondeu.
- Sempre que precisar, me chame. - Ele disse - E desculpe pelo transtorno Dona Sara.
- Por favor, me chame só de Sara. E não foi culpa sua. - Fuzilei a Lola com o olhar e ela se fez morta -
- Até outro dia meninas. - Ele disse, saindo pela porta.
Lola fechava a porta enquanto eu me jogava no puff.
- Cara............... que gato! - exclamei.
- Relaxa, passei seu número pra ele. - Lola disse com seu ar sapeca.
- VOCÊ O QUE? - Berrei e pulei em cima dela pr fazer cócegas, sabia que ela odiava.

Você não sabe e nunca procurou saber.

Talvez, eu seja só uma garota que ama demais. Finalmente eu posso ver que você não me merece. Você sequer dá o minimo de valor pra mim, não merece nem um terço do amor que te dei. Tudo o que você recebeu, tudo o que eu fiz, tudo que eu desisti por você, foram jogados no lixo. Afinal, acho que sou descartavel pra você não é mesmo?
Você cuspiu no prato que comeu, mas saiba desde já, que desse prato não vai comer nunca mais. Desprezo é pouco pro que vai receber, espero que goste do teu próprio veneno.