quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ela olhava pra mim, tão doce seus lábios, seu olhar era cheio de ternura. Ela sorria, enquanto eu a dedicava mais uma música de amor. Ela vestia minha blusa, que ficava um tanto quanto grande nela, e uma calcinha de renda. Estava tão sexy, mesmo desajeitada. Ela era perfeita, em todos os detalhes. Ela mordeu o lábio quando a música acabou, e veio em minha direção. Pegue-a pela cintura trazendo para mais perto de mim, e nos beijamos, mesmo com um violão entre nós. Nem acredito que havia conseguido o que mais queria, ela. Ela, tão simples que a deixava encantadora. Ela vai o mundo de uma forma que eu queria  ver, com esperança, eu adorava o ponto de vista dela. Tirei o meu violão do colo, e então ela deitou nas minhas pernas, olhando as estrelas que brilhavam no escuro do meu teto. Ela brincava com uma mecha de seu cabelo, pensativa, e por dois segundos, queria poder ler sua mente.
- No que está pensando? - Perguntei.
- Nada demais.. só.. ah, nada, esquece. - Ela disse, balançando a cabeça.
- Diga! Estou curioso..
- Ah, não, esquece. - Ela sorriu.
Comecei a apertar a barriga dela, fazendo cócegas. Ela ria e se contorcia.
- Ok ok, eu falo! - Ela disse entre risos. Parei de fazer as cócegas e a olhei, atento em cada detalhe.
- Sabe o que seria legal? - ela se levantou para olhar nos meus olhos - Se a gente colocasse umas luzes de natal aqui na parede do teu quarto, dai ia parecer natal sempre.
- Mas você disse que não gosta de natal. - Eu disse, erguendo uma sobrancelha.

- Sim.. mas gosto das luzes. E da forma como a cidade fica cheia de luzes nessa época do ano. - Ela disse.
- Sabe qual é o brilho mais bonito da cidade de São Paulo? - Perguntei.
- Não, qual? -
- Seus olhos. - Eu disse, sentindo meu rosto arder. Não era de me declarar. Ela uniu nossos lábios de novo, e eu senti que não queria sair de lá nunca mais.




Nenhum comentário:

Postar um comentário